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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

VOCÊ VIU A ROSINHA?.mpg

Professores e alunos de Pedagogia da Faculdade Zumbi dos Palmares publicaram nota de repúdio à homenagem que a instituição fará a Miguel Falabella.

Professores e alunos de Pedagogia da Faculdade Zumbi dos Palmares publicaram nota de repúdio à homenagem que a instituição fará a Miguel Falabella.
"Os discentes e docentes do curso de Pedagogia da Faculdade Zumbi dos Palmares do ano de 2014, organizados coletivamente e reunidos na data de 22 de setembro de 2014, vêm a público formalizar veemente repúdio ao convite realizado pela direção da Faculdade Zumbi dos Palmares ao ator e diretor Miguel Falabella. Como a maioria de nosso grupo é formado por mulheres negras, entendemos que o seriado Sexo e as Negas reforça estereótipos racistas que relegam as mulheres negras a um papel de objeto sexual, por isso não nos sentimos representadas, mas, ao contrário, desrespeitadas.
Ressaltamos ainda que a compreensão de mulher negra transmitida pela produção vai contra todos os princípios orientadores das políticas de ações afirmativas conquistadas pela luta do Movimento Negro no Brasil, princípios esses que tratam de reparação, reconhecimento e valorização da população negra. Somos mulheres e homens negros e não-negros na busca por uma educação justa, equânime e igualitária e, por isso, defendemos o direito de fazermos usos dessas conquistas e condenar e punir todo e qualquer ato de racismo.
Este ideário atua como um mecanismo construtor de imagens distorcidas da população negra, ligando diferentes elementos simbólicos eurocêntricos para justificar e validar a hierarquização entre os seres humanos. O racismo se infiltra em todos os espaços, ecoando ideias que mutilam as possibilidades de existência, construindo vidas encarceradas dentro de uma sobrevivência subalterna. Para a efetivação desse processo, inúmeras ações cotidianas adensam estereótipos, fixando destinos pré-estabelecidos para as crianças negras, as mulheres negras e os homens negros.
As produções televisivas racistas não precisam ser debatidas, mas punidas de forma exemplar conforme assegura a Constituição Federal brasileira. Nosso papel como educadores é denunciar o racismo explícito nesta e em outras obras negativas à construção de uma educação igualitária. Nossa compreensão de educação entende que temos o dever institucional de fazer ecoar as vozes daqueles e daquelas que pouco são ouvidos e representados em nossa sociedade, e não trazer visibilidade e notoriedade a figuras públicas que desqualificam nossas bandeiras de luta.
Fortalecemos o direito ao respeito e representação legítima de atores e atrizes negras, de homens e mulheres negras em movimentos de luta e resistência como: trabalhadoras, estudantes, mães, filhas, professoras, advogadas, administradoras, publicitárias, entre outras. Finalizamos exigindo respeito!"

domingo, 14 de setembro de 2014

Tobossis-Virando a Mesa "Guias de Turismo" Parte III

Tobossis Virando a Mesa "Saúde" Parte II

Tobossis Virando a Mesa "Saúde" Parte II

Tobossis - Virando a Mesa "Saúde" Parte I

A cronologia da luta pelo fim da discriminação racial no País

Por Daiane Souza
Os cinco séculos de presença negra no Brasil foram marcados por grandes batalhas pela liberdade e pela preservação da cultura de matriz africana. Apesar do muito ainda a ser conquistado, foram grandes os passos dados na direção da efetiva igualdade de direitos e oportunidades para os descendentes dos negros escravizados. Confira aqui alguns dos marcos positivos dessa luta histórica:
1630. Data provável da formação do Quilombo dos Palmares. Palmares ocupou a maior área territorial de resistência política à escravidão, sediando uma das mais efetivas lutas de resistência popular nas Américas Leia mais.
1833. É fundado o Jornal O homem de cor, por Paula Brito, sendo o primeiro periódico brasileiro a defender os direitos dos negros escravizados Leia mais.  
1850. É instituída a Lei Eusébio de Queirós, que proíbe o tráfico de negros escravizados pelo Oceano Atlântico. A lei, do Segundo Reinado, atendia a interesses da Inglaterra, mas foi fundamental para o processo de abolição da escravatura no Brasil Leia mais.
1869. Proibida a venda de negros escravizados por “pregão” e com exposição pública. A lei também proíbe a venda em separado de membros de uma família (casais e pais e filhos) Leia mais.
1871. Instituída a Lei do Ventre Livre, estabelecendo que os filhos dos negros escravizados do Império, a partir daquela data, seriam considerados livres, depois de completarem a maioridade Leia mais.
1884. Decretada a abolição da escravatura negra nas províncias do Amazonas e do Ceará, sendo as primeiras libertações de coletivas de negros escravizados no Brasil Leia mais.
1885. A Lei dos Sexagenários concede liberdade aos negros escravizados com idade igual ou superior a 65 anos, tendo sido promulgada em função do movimento abolicionista Leia mais.  
1888. Promulgada, em 13 de maio, a  Lei Áurea, extinguindo oficialmente a escravidão no País. Mas a data é considerada pelo Movimento Negro como uma “mentira cívica”, sendo caracterizada como Dia de Reflexão e Luta contra a Discriminação Leia mais.
1910. João Cândido, o Almirante Negro, lidera a Revolta da Esquadra, também conhecida como Revolta da Chibata, pondo fim aos castigos físicos praticados contra os marinheiros Leia mais.  
1914. Surge em Campinas a primeira organização sindical dedicada à causa dos negros. Dela participaram, de forma expressiva e determinante, as mulheres negras Leia mais.
1915. É fundado o jornal Manelick, o primeiro periódico paulista dedicado à difusão da cultura negra e à defesa dos interesses da população afrodescendente Leia mais. 
1931. Eleito o primeiro juiz negro do Supremo Tribunal Federal do Brasil: Hermenegildo Rodrigues de Barros, o criador do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral Leia mais.
1932. Criado em São Paulo o Clube do Negro de Cultura Social. Seus dirigentes editavam o jornal O clarim da alvorada, um dos mais importantes na história do periodismo racial Leia mais.
1944. Um dos maiores defensores da cultura e igualdade de direitos para as populações afrodescendentes no Brasil, Abdias Nascimento, funda, no Rio de Janeiro, o Teatro Experimental do Negro Leia mais.
1945. Surge em São Paulo a Associação do Negro Brasileiro. No Rio, é organizado o Comitê Democrático Afro-Brasileiro, para defender a Constituinte, a anistia e o fim da discriminação racial. Acontece a I Convenção Negro-Brasileira Leia mais.
1950. No Rio, é aprovada a Lei Afonso Arinos, que estabelece como contravenção penal a discriminação de raça, cor e religião. É também criado o Conselho Nacional de Mulheres Negras Leia mais.
1974. Em Salvador, é fundado o bloco afro Ilê Aiyê. Em São Paulo, acontece a Semana do Negro na Arte e na Cultura, que articula apoio às lutas de libertação travadas na África. Surgem várias entidades de combate ao racismo. Em São Paulo, surgem o Centro de Estudos da Cultura e da Arte Negra (Cecan), o Movimento Teatral Cultural Negro, o Instituto Brasileiro de Estudos Africanistas (IBEA) e a Federação das Entidades Afro-brasileiras do Estado de São Paulo. No Rio de Janeiro, surgem o Instituto de Pesquisas da Cultura Negra (IPCN), a Escola de Samba Gran Quilombo e a Sociedade de Intercâmbio Brasil-África Leia mais.
1976. O Governo do Estado da Bahia suprime a exigência de registro policial para o funcionamento dos templos religiosos de matriz africana, depois de grande mobilização popular Leia mais.
1977. Surge o Movimento Negro Unificado (MNU), que, dentre outras grandes ações, instituiu o Dia Nacional de Consciência Negra, em 20 de novembro, em celebração à memória do herói negro Zumbi dos Palmares Leia mais.
1979. O quesito cor é incluído no recenseamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), por pressão de estudiosos e de organizações da sociedade civil organizada Leia mais.
1986. Tombamento da Serra da Barriga (União dos Palmares, Alagoas), local onde se desenvolveu o Quilombo dos Palmares, o maior refúgio de negros escravizados da América Latina Leia mais.
1998. Criação do Sistema de Cotas na Universidade de Brasília (UnB), a partir do Caso Ari. O estudante de Engenharia Civil Arivaldo Lima Alves, negro, foi o único aluno reprovado em um projeto, apesar de ter as melhores notas Leia mais.
2010. É aprovado o Estatuto da Igualdade Racial, que prevê o estabelecimento de políticas públicas de valorização da cultura negra para a correção das desigualdades provocadas pelo sistema escravista no País

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Brasil profundo

Pesquisadores do Amapá encontram poço funerário construído há quase mil anos por povos indígenas

Déborah Araujo
  • As urnas de cerâmica encontradas no poço funerário pertenceram à etnia indígena palikur, que teria habitado a região entre 1.000 e 1.300. (Foto: Divulgação / João Saldanha)
    As urnas de cerâmica encontradas no poço funerário pertenceram à etnia indígena palikur, que teria habitado a região entre 1.000 e 1.300. (Foto: Divulgação / João Saldanha)
    Um litoral povoado e um interior vazio. Esta foi, durante muito tempo, uma concepção de demografia histórica que fez sucesso no país. A arqueologia, entretanto, mostra o contrário: por conta das transformações naturais e das geradas pelo homem, diversas regiões possuem características diferentes das que apresentavam séculos antes. “Muitos locais que hoje são cobertos por florestas, como é o caso da Amazônia, eram habitados por diversas populações, até mais que no litoral”, ressalta o professor de arqueologia Eduardo Góes Neves, da Universidade de São Paulo. Segundo ele, a região possui uma grande diversidade de sítios arqueológicos no que se refere a aterros feitos pelo homem, como também vestígios em cerâmica. “Acho que existe uma correlação entre a diversidade natural na Amazônia e a variabilidade dos povos antigos da região”. Um exemplo disso é o poço funerário localizado próximo à cidade de Macapá (AP) por pesquisadores do Instituto de Pesquisas do Amapá (Iepa).
    O poço encontrado tem uma forma inédita: são várias câmaras mortuárias para sepultamentos simultâneos ao invés de uma câmara separada. Os restos mortais eram sepultados em urnas feitas de cerâmica pertencentes à etnia Palikur, e colocadas nas câmaras. O local teria sido construído por povos indígenas que habitaram a região entre 1.000 e 1.300 da nossa era. “Esse poço está muito distante da área onde geralmente se conhecia sua ocorrência. É a primeira vez que encontramos diversas câmaras laterais onde foram encontradas as urnas”, explica João Darcy de Moura Saldanha, arqueólogo do Iepa e coordenador da pesquisa. A descoberta foi feita em um sítio arqueológico de quatro hectares, em 2010, a cerca de dois quilômetros da comunidade quilombola do Curiaú, na zona norte de Macapá.
    (Foto: Divulgação / João Saldanha)
    (Foto: Divulgação / João Saldanha)
    Para abrir o poço funerário, foram utilizadas máquinas escavadeiras que, controladas pelos arqueólogos, decapam o solo gradualmente até a localização de estruturas. “Com isto temos áreas enormes que são abertas e o número de achados cresce de forma exponencial, aumentando a chance de descobertas inéditas como esta”, ressalta o arqueólogo João Saldanha. E esse é só o início das pesquisas na área. “Calculamos, pela dispersão dos materiais arqueológicos, que o poço deve medir 8 mil metros quadrados e só escavamos pouco mais de mil”, acrescenta ele.
    Os vestígios encontrados – materiais cerâmicos e ossos humanos – até agora estão em processo de análise no laboratório de Arqueologia do Iepa, em Macapá.  “Queremos, em parceria com a comunidade do Quilombo do Curiaú, montar uma pequena exposição com os materiais mais representativos, uma forma de dar um retorno com informações da história do território de ocupação no próprio território”, ressalta o arqueólogo. Essa proximidade do sítio arqueológico indígena pré-cabralino como quilombo construído na região no século XIX também é um destaque para a pesquisa, uma vez que “a presença de comunidades quilombolas na região Amazônica ainda é um tema pouco estudado”, observa Eduardo Góes Neves. Uma proximidade entre tradições materiais que, literalmente, é uma das bases do Brasil.

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Vende-se gente

'O comércio de escravos na formação do nosso mundo' é o tema de capa da Revista de História do mês de setembro

Rodrigo Elias

Imagine ser arrancado da sua família. Imagine ser acorrentado, trancafiado, privado de luz, comida e água. Imagine ser negociado, jogado em um porão úmido, quente e superlotado, no qual permanecerá por semanas, sem ter ideia do seu destino. Imagine que aquele que agora o domina cogita jogá-lo ao mar por puro cálculo econômico. Imagine, por fim, que saiu vivo deste inferno e que agora tem a “sorte” de fazer parte de um lote de mercadorias e que sua existência dependerá do interesse material de alguém que poderá espancá-lo até a morte. Agora multiplique isto por 12 milhões.
Comparar tragédias não é tarefa fácil, mas poucas vezes a humanidade foi capaz de atrocidades com a dimensão da escravidão moderna. O comércio transatlântico de pessoas, longe de ter sido uma perversão do caráter ocidental, foi uma engrenagem que girou a roda do capitalismo entre os séculos XVI e XIX. A ligação entre o “infame comércio”, a industrialização da Europa, a sedimentação de estruturas de dominação no continente africano e a criação das novas sociedades americanas está nas páginas do dossiê preparado pelas historiadoras Cristiane Nascimento e Joice Santos.
Dos números da migração forçada ao tratamento dispensado à carga humana, percebemos uma racionalidade econômica que nos é muito familiar – lembrando que, em qualquer época, a utilização de dados frios para resumir o que é uma sociedade, sua riqueza ou sua pobreza é uma forma de dissociar-se do suor, da carne e do sangue de mulheres e homens que, no fim das contas, são os habitantes da História.
Aproveito este espaço para agradecer aos leitores, colaboradores, antigos conselheiros, editores que me precederam e toda a equipe, pretérita e atual, da Revista de História pela construção contínua desta publicação. Reafirmo nosso compromisso de fazer de suas páginas um lugar para as vozes múltiplas do trabalho historiográfico.

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Imagine ser arrancado da sua família. Imagine ser acorrentado, 

II ENCONTRO NACIONAL I ENCONTRO ESTADUAL HOMENS DE AXE


MINISSÉRIE SEXO E AS NEGAS JÁ É ALVO DE TRÊS DENÚNCIAS NA SECRETARIA DE IGUALDADE RACIAL

Três denúncias de racismo já foram recebidas pela ouvidoria da Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial (Seppir) por conta da minissérie
 Sexo e as Negas, com estreia prevista para o dia 16 deste mês na Rede Globo. Idealizada para ser um Sex and the City brasileiro, de acordo com o autor Miguel Falabella, a série não foi vista com bons olhos pelas diversas organizações do movimento negro. A insatisfação já levou o grupo a criar uma campanha de boicote ao programa, cuja página pode ser acessada na rede socialFacebook. Mulheres inconformadas com a temática da minissérie já empenham cartazes contra o que, para elas, seria considerada uma “representação negativa” da mulher negra. A Seppir está analisando as queixas e decidirá que providências serão tomadas, de acordo com coluna Poder Online, do Portal IG. A secretaria já chegou a solicitar ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária a suspensão de uma campanha da cerveja Devassa, em 2011, em que dizia que “É pelo corpo que se reconhece a verdadeira negra”. A denúncia foi feita junto ao Ministério Público (MP). Minissérie Sexo e as Negas já é alvo de três denúncias na secretaria de Igualdade Racial
Foto: Divulgação

Usuária do Facebook participa de campanha contra a minissérie | Foto: Reprodução/ Facebook









MINISSÉRIE SEXO E AS NEGAS JÁ É ALVO DE TRÊS DENÚNCIAS NA SECRETARIA DE IGUALDADE RACIAL...
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terça-feira, 9 de setembro de 2014

“Semana de Ação Mundial 2014: Direito à Educação Inclusiva – Por uma escola e um mundo para todos”
SAM
Neste ano, a Semana de Ação Mundial acontecerá no Brasil de 21 e 27 de setembro e terá como foco o “Direito à Educação Inclusiva – Por uma escola e um mundo para todos”. Assim como nas edições anteriores da iniciativa, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação distribuirá gratuitamente materiais específicos para apoiar e subsidiar a realização de atividades locais. Trata-se de um kit que inclui cartaz, folder e manual com orientações e sugestões de atividades. Para receber esses materiais por correio, é necessário preencher o formulário disponível em: http://bit.ly/1nPVQaR. As inscrições vão até o dia 1º de agosto.
A proposta é realizar em todo o Brasil atividades que permitam a participação de todas e todos, alunos, professoras e funcionários da creche à universidade, gestores, conselheiros, profissionais da saúde e da assistência social, famílias, artistas, ativistas, entre outros, para debater como assegurar o direito à educação em escolas públicas, regulares e de qualidade a todas as crianças, jovens e adultos com deficiência.
Desafios da Educação Inclusiva
Em todo o mundo, as pessoas com deficiência estão entre os grupos de maior risco de exclusão escolar.  Segundo o último Censo Populacional (IBGE, 2010), o Brasil tem 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o que representa 23,9% da população. A maioria das crianças e adolescentes com deficiência já estuda em escolas regulares. Em 2013, 77% (648 mil) das matrículas de alunos com deficiência estavam em classes comuns. Mas, os desafios ainda são grandes. A recusa em matricular essas pessoas ainda é um problema corrente e as escolas carecem de:
- Espaços, mobiliários e materiais didáticos acessíveis;
- Transporte escolar acessível;
- Salas e materiais para o (AEE) Atendimento Educacional Especializado;
- Formação inicial e continuada para o AEE aos professores e demais profissionais da educação; Tradutores e intérpretes;
- Profissionais de apoio, que auxiliem na alimentação, higiene e locomoção dos alunos;
- Currículo e avaliação flexibilizados.
A SAM
É uma iniciativa da Campanha Global pela Educação (CGE) que acontece simultaneamente em mais de 100 países, desde 2003. Em 2014, as discussões internacionais aconteceram entre os dias 4 e 10 de maio, para pressionar os governos no cumprimento dos acordos internacionais da área, entre eles o Programa de Educação para Todos (Unesco, 2000). No Brasil, a SAM é coordenada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
Objetivo
Envolver a sociedade civil em ações de incidência política, de modo a exercer pressão sobre os governos para que cumpram os acordos internacionais da área, entre eles a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da qual o Brasil é signatário.
Como participar
Como atividade nacional da SAM em 2014, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e seus parceiros estão organizando um grande evento que acontecerá na semana de 21 a 27 de setembro. Várias atividades já estão programadas em todo o Brasil e você e seu grupo também podem propor a sua!
A Campanha Nacional pelo Direito à Educação está produzindo e distribuirá gratuitamente materiais específicos para apoiar e subsidiar a realização de atividades locais. Trata-se de um kit que inclui cartaz, folder e manual com orientações e sugestões de atividades.
A SAM 2014 é realizada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, com o apoio do Comitê Técnico formado pelas seguintes instituições: ActionAid, Campe (Centro de Apoio a Mães de Portadores de Eficiência), Escola de Gente, Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, Fórum Nacional de Educação Inclusiva, Mais Diferenças, Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) e Unicef.
Participe! Envie sugestões e tire dúvidas:

EMAIL: mandacarurn@gmail.com  -  UMA DAS ATUAÇÕES NO RN.... FÓRUM PERMANENTE DE EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE ÉTNICO RACIAL DO MEC/SECADI - RN

Email: sam@campanhaeducacao.org.br


Leis educacionais

Acessibilidade
Criação do Fundeb
Ensino Fundamental de 9 anos
Estatuto da Criança e do Adolescente
Estatuto da Igualdade Racial
Fundef
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena
LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional)
Lei 10.639 (Ensino da História e da Cultura Afro-Brasileira)
Obrigatoriedade do Ensino Médio / Fim da DRU
Piso Salarial
PNE (Plano Nacional de Educação)
Profissionais da Educação
Prouni
Regulamentação do Fundeb
Salário-Educação




Com o tema “Educação Infantil – Direito da criança, dever do Estado, justiça social”, a Semana de Ação Mundial (SAM) deste ano teve início neste domingo, dia 20, e ocorrerá em 22 Estados, além do Distrito Federal, até o próximo dia 27 de maio. Associações de bairro, sindicatos, secretarias municipais de educação, escolas, creches e organizações não-governamentais espalhadas em mais de 130 municípios promoverão audiências públicas, aulas abertas, seminários e atos lúdicos envolvendo diversos atores ligados à educação infantil no país.
Devido ao mote, nesta 10ª edição, a SAM 2012 acontece em paralelo à Semana Mundial do Brincar, iniciativa realizada pela Aliança pela Infância. Vale lembrar que brincar é uma atividade fundamental para o desenvolvimento das crianças e contribui para sua aprendizagem.
Para a dirigente do MIEIB (Movimento Interfóruns de Educação Infantil no Brasil), Rosilene Quaresma, “esta iniciativa representa uma luta realizada conjuntamente, pois a SAM congrega diversas instituições, movimentos sociais, que aproveitam essa ação para fazer atividades em seus estados e municípios”. Segundo ela, que também é especialista em educação e problemas regionais, a SAM é um ótimo momento para se discutir políticas públicas para a educação infantil. “Os maiores gargalos da educação infantil, hoje, são o financiamento, formação dos profissionais, as diferenças culturais de atendimento voltado à educação infantil do campo e a avaliação na educação infantil que, no Brasil, é mal entendida, pois em alguns locais essas avaliações acabam não respeitando o tempo da infância, aligeirando a criança para o ensino fundamental”, explica a pesquisadora.
Ação Nacional - A fim de promover uma discussão ampla sobre o tema, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e instituições parceiras estão organizando um Ato Público Lúdico com o tema “Direito à educação infantil é coisa séria!”, que acontecerá em Brasília, com a participação de educadores, crianças, especialistas da área, parlamentares e outras autoridades públicas.
Na ocasião, os organizadores entregarão às autoridades uma carta com as principais reivindicações para a etapa da educação infantil no Brasil. Segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), apenas 18,4% das crianças brasileiras de 0 a 3 anos e 81,3% das crianças de 4 a 6 anos têm acesso à educação infantil. Porém, recortes de renda, campo, cidade e regiões do Brasil revelam o quanto essa média esconde desigualdades ainda maiores. A data do Ato será divulgada em breve.
Desde março deste ano, a Campanha vem articulando e organizando creches, pré-escolas, universidades, conselhos, fóruns de educação infantil, sindicatos, associação de pais e moradores, fundações religiosas e demais instituições a participarem da SAM 2012. Todas as instituições inscritas receberam kits com cartazes, folders e manual de orientação para subsidiar a reflexão e desenvolver atividades locais sobre o tema.
O que é a Semana? - A Semana de Ação Mundial é uma iniciativa da Campanha Global pela Educação e acontece desde 2003 para exigir que os governos cumpram os acordos internacionais da área, entre eles o Programa de Educação para Todos (Unesco, 2000). No Brasil, a Semana é coordenada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, em parceria com outros movimentos, organizações e redes.

Autor: Campanha Nacional pelo Direito à Educação

sábado, 6 de setembro de 2014

Depoimento Gilberto Gil - É da Nossa Conta!

A Escola no Momento da Promulgação do ECA

A história dos movimentos de defesa dos direitos infantojuvenis

Modos de Governar Crianças

A Construção Histórica da Idéia de Infância - Parte 3

A Construção Histórica da Idéia de Infância - Parte 2

A Construção Histórica da Ideia de Infância no Brasil - Parte 1

Paulo Freire Contemporâneo - Documentário

"Unsung Hero" (Official HD) : TVC Thai Life Insurance 2014 : โฆษณาไทยประ...

Ensino de Africanidades. Programa E Agora José?

Projeto Africanidade promove treinamento de educadores em Cabo Verde e Guiné-Bissau

Foi lançado, no último dia 26 de março, em Cabo Verde e Guiné-Bissau, pelos respectivos Ministros de Educação, o curso de formação para educadores e gestores governamentais e da sociedade civil que trabalham no campo da educação de jovens e adultos.


O curso, desenhado para atender dois formatos: extensão e especialização, utiliza as tecnologias de educação à distância com apoio de atividades presenciais envolvendo professores e mediadores pedagógicos – africanos e brasileiros.
Trata-se de uma demanda da Rede de Cooperação Sul-Sul entre Países de Língua oficial portuguesa no campo da EJA acatada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e desenvolvida pela Cátedra da UNESCO em EJA. Ofertado em nível de extensão e especialização, o projeto Africanidade está destinado a educadores em serviço contemplando públicos das diferentes ilhas de Cabo Verde, distintas localidades de Guiné Bissau e um público brasileiro vinculado a diferentes instituições educacionais de vários estados nordestinos. Ao todo participam 209 aprendentes distribuídos entre os dois níveis e três países: são 109 alunos selecionados em Cabo Verde (Mindelo e Praia), 51 em Guiné-Bissau e 50 no Brasil.
O material didático, preparado especialmente pelo corpo docente do curso, contém um livro com textos acadêmicos, dois cadernos didáticos com os textos principais dos componentes curriculares, um DVD com Vídeo Aulas e um CD com gravações para rádio (Painéis radiofônicos) – estes últimos materiais gravados pelos professores em conjunto com alunos africanos dos três países envolvidos no Projeto e matriculados nos cursos de graduação e mestrado da UFPB por meio do PEC.
Além do apoio da UFPB, o projeto conta com recursos da SECADI/MEC, com o apoio das Embaixadas Brasileiras em Cabo Verde e Guiné-Bissau, com o apoio da UNILAB e com a aprovação e apoio dos Ministérios da Educação nos dois países Africanos. Para viabilizar o projeto, a UFPB teve que mudar o seu perfil junto ao Ministério da Fazenda e se tornar uma instituição exportadora, podendo assim enviar os quase 600 quilos de material didático para a África. Dois grupos de professores da UFPB se encontram em Cabo Verde e Guiné-Bissau para a abertura do curso e para ministrar o primeiro componente presencial.

O segredo do Sucesso: Trabalho em Equipe

Pinguins, formigas e caranguejos contra os inimigos

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Promoção da equidade na atenção a saúde (Parte 1)

Promovendo equidade na atenção a saúde (Parte 2)

Seppir orienta ações de prevenção e combate a casos de racismo nos estádios

[EXCLUSIVO] Eleições: propostas genéricas para os professores | Jornal 2...

Mãe de aluno impedido de entrar em escola com guias de candomblé vai processar a prefeitura Decisão foi tomada mesmo após pedido de desculpa feito pelo prefeito Eduardo Paes

Mãe de aluno impedido de entrar em escola com guias de candomblé vai processar a prefeitura Decisão foi tomada mesmo após pedido de desculpa feito pelo prefeito Eduardo Paes



Reunião de Eduardo Paes com menino que foi impedido de entrar em colégio com guias de Candomblé ...
IO - O advogado Gilliard Cesar Dias - que representa a família do menino
 de 12 anos que foi barrado pela diretora da Escola Municipal Francisco
 Campos, no Grajaú, Zona Norte, por usar guias de candomblé - disse, 
nesta quarta-feira, que vai processar a prefeitura do Rio, alegando que a 
criança passou por constrangimento. A mãe do estudante, que, mais cedo,
 tinha sido recebida pelo próprio prefeito, afirmou que o pedido de
 desculpas feito por Eduardo Paes durante o encontro não diminuía a dor
 do garoto.
- Além da retratação feita pelo prefeito, não houve nenhuma proposta
 quanto à elaboração de um acordo extrajudicial. Por isso, iremos, sim, 
acionar a Justiça para obter uma indenização que seja proporcional ao 
constrangimento sofrido pelo meu cliente - disse o advogado.
Acompanhado da secretária municipal de Educação Helena Bomeny, 
o prefeito se reuniu com o menino e a mãe dele, Rita de Cássia Araújo, na 
manhã desta quarta-feira. O advogado também participou do encontro. 
Logo após deixar a reunião, 
Paes considerou o caso um fato isolado, dizendo que a secretaria de Educa
ção não tolera qualquer tipo de discriminação, seja homoafetiva, religiosa 
ou de qualquer outro tipo na 
rede pública de ensino.
- Fiz questão de pedir pessoalmente desculpas ao jovem e à sua mãe.
 Ressaltei que foi um caso absolutamente isolado. Nunca tivemos um 
problema com essa escola. Considero que foi um lapso, e que não irá se 
repetir em nenhuma outra unidade de ensino - disse o prefeito. - Todos 
os nossos alunos podem e devem, quando for da sua vontade, manifestar
 seu apreço cultural e religioso. Seja usando acessórios, como as guias do
 candomblé, ou broches. Nada disso pode ser proibido - completou.
Uma sindicância interna foi aberta para investigar o caso. O resultado 
da investigação deve ficar pronto em até 45 dias. A Secretaria municipal 
de Educação prometeu tomar as medidas cabíveis ao fim do processo. O
 prefeito Eduardo Paes não quis comentar que tipo de punição a diretora
 da escola poderá sofrer. Ele disse que prefere aguardar o resultado da 
sindicância.
O menino foi impedido pela direção da escola de frequentar a unidade
 usando guias de candomblé e bermuda branca há duas semanas. 
Na semana passada, após ser impedido mais uma vez de entrar na
 instituição, ele acabou sendo transferido para outro colégio, também 
no Grajaú. Na próxima terça-feira, às 11h, o núcleo de candomblé 
frequentado pelo estudante promete fazer uma grande manifestação na 
porta da Escola Municipal Francisco Campos.

- O Globo / Alessandro Lo Bianco

Meu povo, a luta é minha, mas a vitória é nossa! Pelo respeito a Tradição, Religiosidade e Cultura Afro Brasileira. — com Iyálorisà Edelzuíta.

REDE MANDACARU BRASIL - RECOSOL - RMRN - Ilê Ilê Axé àrà-àiyé omim fun fun ofa bara lona orum aiye: Meu povo, a luta é minha, mas a vitória é nossa! P...: A partir do dia primeiro de Setembro, quase mil e novecentas pessoas acessaram através das Redes Sociais a carta aberta que publiquei para...

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Sala de Notícias l Educação na Amazônia - O saber indígena

DANIEL MUNDURUKU 2

DANIEL MUNDURUKU 1

Vivência na Aldeia

Rondon e os índios brasileiros - Documentário

Povos Indígenas: Conhecer para valorizar

Índios no Brasil, 200 povos, 180 línguas - Pluralidade Cultural

O que é Educação Escolar Indígena Escola e povos indígenas no Brasil

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